Mas foi um “adeus”, meu Deus, tão repentino
Que eu parei para olhar o céu parado
E nuvens lá boiavam, sem destino
E nuvens lá boiavam, sem destino
Como meu coração mortificado.
Súbito sentimento clandestino
que repousara em mim, predestinado,
que repousara em mim, predestinado,
Agora se anunciava assassino
De um amor lentamente envenenado.
De um amor lentamente envenenado.
A perda é irônica e daninha
Não dá para mensurar ou envolver
Como se não fosse somente minha.
Como se não fosse somente minha.
A perda vaga e imprecisa se aninha
Na compreensão absurda de perder
Aquilo que nunca soube que tinha.
MB! Grande Professor.
ResponderExcluirLindo.
ResponderExcluirQue lindo!!
ResponderExcluir